sexta-feira, dezembro 23, 2005

TALVEZ...





Talvez, talvez ali se esteja melhor do que aqui...Talvez, talvez seja só ilusão...Talvez, talvez o problema resida no facto de não se estar bem em lado nenhum...Talvez, quem sabe...

quarta-feira, dezembro 14, 2005

ÀS VEZES É DIFICIL....

Pais do bebé em estado de coma indiciados por abuso sexual e agressão
14.12.2005 - 13h58 Lusa

Os pais do bebé de 50 dias que está internado em estado de coma no Hospital Pediátrico de Coimbra foram detidos e indiciados pela "prática reiterada de abuso sexual e ofensa à integridade física agravada". De acordo com uma fonta da Polícia Judiciária, os pais da menina estão a ser ouvidos no tribunal de Viseu.

A mãe e o pai da criança, de 20 e 22 anos de idade, respectivamente, foram indiciados na sequência de investigações realizadas pela PJ de Coimbra desde a madrugada de ontem."A vítima é uma criança de tenra idade [cerca de 50 dias de vida] que actualmente se encontra em estado grave, internada no Hospital Pediátrico de Coimbra", refere uma nota da PJ.Os factos ocorreram na sexta-feira, no lugar de Moselos, no concelho de Viseu, e a Polícia Judiciária começou a investigar "assim que lhe foi transmitida a ocorrência pela PSP".A menina já tinha sido assistida por quatro vezes no Hospital de S. Teotónio, em Viseu, sempre com sinais de maus tratos físicos. A Comissão de Protecção de Menores do concelho determinou que a criança "ficasse aos cuidados da avó materna, mantendo-a debaixo do mesmo tecto dos presumíveis agressores".”

terça-feira, novembro 29, 2005

EXPLIQUEM-ME LÁ....

Porque raio é que temos de comer de boca fechada????

domingo, novembro 27, 2005

I WILL SURVIVE

O sócrates tá maluco. É que só pode. Senão vejamos: (sobre)vivemos num "país" onde o actual primeiro-ministro, enquato candidato, afirmou, entre outras coisas, que aumentar os impostos nunca. Foi o que se viu, assim que pôde, toma lá com o aumento do IVA que é para não seres BURRO. E a malta fez o quê? Nada, como sempre! Um "país" onde as "Fátimas", os "Valentins", os "Isaltinos", os "Albertos Joões" e outros que tais participam em eleições e, pior ainda, ganham-nas. E a malta faz o quê? Nada, como sempre.

É, é verdade, não há nada que nos mova. Bem, quase nada...Temos o benfica e...Fátima. Não me refiro à de Felgueiras. Refiro-me aquela de pau. Pois, então não é que se lembraram de arejar a estátua, e que melhor sítio para fazê-lo senão em Lisboa. Porra, só não percebo porquê tanta gente. Porra pá, no mundo morrem TRINTA MILHÕES DE PESSOAS DE FOME TODOS OS ANOS e ninguém levanta o cú do sofá para dizer basta, e vão QUINHENTAS MIL atrás da PUTA da santinha de madeira. Bom, cada um sabe o que é que o move...
Agora, num "país" como este o Sócrates só pode estar maluco, varridinho de todo. Então que MERDA de ideia foi esta de mandar retirar todos os simbolos religiosos das escolas públicas, crucifixos e tudo. Tá parvo, é que só pode. Onde é que já se viu. Um Estado laico sem ter o gajo pendurado nos cabides à vista de todos. Especialmente no sistema educativo. Sim, porque as gerações do futuro têm que ter uma noção perfeita do que é significa (sobre)viver num Estado laico, de que (sobre)vivem numa sociedade em o Estado e a igreja são entidades separadas. Como é que as criancinhas vão perceber isso se na escola não virem na parede o gadelhudo esquizofrénico pendurado nos cabides. Coitadinhos...
Mas eu até percebo o Sócrates. E vou explicar: ele já percebeu que isto (Portugal) não tem remédio, não tem ponta por onde se lhe pegue. Já percebeu que só deitando abaixo e começando tudo de novo é que se pode almejar a alguma melhoria. Assim, isto só já vai à chapada e à cabeçada, e que melhor forma para o fazer do que uma guerrazinha. No entanto colocou-se-lhe um problema. Uma guerra com quem? Quem é que estaria disposto a perder um quarto de hora para nos invadir, sabendo que no final os despojos seriam esta merda que nós tão bem conhecemos? Pois, pois é, vocês já perceberam. Só lá vamos com uma guerra civil. Mas como é que a começamos? Neste cú de judas onde (sobre)vivemos só existem dois motivos suficientes para dar início a uma guerra civil, a saber: a despromoção do Benfica para a segunda divisão, ou acabar com qualquer um dos privilégios da igreja. Ele deve ser benfiquista...Assim, fora com os santinhos. Já agora dou uma ideia, acabem lá com a mania de alguns padres benzerem algumas obras públicas de maior dimensão. Basta dizerem-lhes que na inauguração da OTA e do TGV não há nada para ninguém, que é certinho. É só apertar um bocadinho que temos logo o povo a pegar em armas...Sodomizem-me à vontade, agora a puta da santa é que não!!!
Às armas, às armas...

quinta-feira, novembro 03, 2005

O QUE É QUE SERÁ QUE HÁ DO OUTRO LADO?



Quanto a vocês não sei, mas eu já sinto falta do sol...Aliás, o que eu queria mesmo era umas férias. Daquelas com muito sol e pouca gente. Nem eu próprio. De preferência.
Hoje, o Sr. Saramago disse que o Sr. Cavaco (silva) era um "génio das banalidades". Salvo erro (meu).
Será que poupou o Sr. Mário (soares) com medo não fosse o velho apagar-se?
Cá para mim andamos todos necessitados de férias, de alguns períodos de ausência de nós próprios. Dos outros nem se fala...

domingo, outubro 23, 2005

A HERANÇA SALAZARISTA

Vá-se lá perceber…

O colectivo transgressão não se assumiu, de princípio, como sendo um colectivo de membro único por opção, antes sim, apresentou-se como um espaço cujas fronteiras à liberdade de expressão e de participação seriam as assimptotas que configuram os limites do pensamento de cada um, aquele conjunto de pontos intangíveis mas, na mor das vezes, gravados de forma indelével, e que definem até que ponto um individuo é afectado pelas matrizes socio-culturais padronizadas que o envolvem. No entanto, com o passar do tempo, o colectivo mantém a unicidade na unidade. Mas, diga-se, mantém, também, a unidade da unicidade. Eu. Não se trata de um orgulhosamente só, não, apenas as circunstâncias assim o ditaram.

Refira-se que o facto de o colectivo se resumir a mim enquanto consequência directa das circunstâncias, não implica uma intervenção do acaso, porque esse, o acaso, ainda vai ter de me provar, objectivamente, que existe. Quero com isto dizer que, assumo, as circunstâncias foram e são, na maioria das vezes, resultado da minha inacção, inacção que acarreta, por inerência à sua natureza de acção passiva, o ónus de suportar as consequências que decorrem de não agir. No fundo, todos nós acabamos muitas vezes por não agir, mais não seja quando delegamos, quer no acaso para alguns, quer num qualquer ente superior de difícil, para não dizer impossível, comprovação existencial para outros, quer, ainda, para os que se limitam a balizar, de forma estrita, o seu comportamento pelas linhas mestras dos quadros normativos que os envolvem num limbo de estupidez esclarecida e que resultam, obrigatoriamente, de um legado em forma de espartilho comunitário.

Contudo, nas situações em que a culpa das penas que padecemos possa, de alguma forma, e à primeira vista, ser imputável a outros, é sempre possível argumentar que a inexistência de culpa directa pode implicar uma responsabilização do acaso. É, é o caso de se ser português. “Pois é, eu não tenho culpa de ter nascido aqui!”. Animal. Pois é, não tens tu, mas tem o teu avô!!! O teu rico avozinho podia muito bem ter arrancado à busca de melhores paragens, ou, até, ter optado por poupar às gerações vindouras a desgraça da portugalidade. Assim, mesmo aqui existe um culpado que não o acaso, o pobre do avô.

Uma ressalva, eu não pretendo ser mal entendido. Portugal não é um país atrasado mental por acaso. Eu considero que o facto de termos vivido séculos encerrados entre o mar e os cabrões dos espanhóis contribuiu de sobremaneira para a estupidez lusitana. De tal forma, que ao fim de todo este tempo nos tornámos num povo geneticamente estúpido.

É verdade, nós somos mesmo muito estúpidos. De outra forma não é possível compreender aquilo que alguns querem tentar compreender. Portugal é um país que faz na prática aquilo que em teoria parece impossível. Funciona. Ou melhor, vai funcionando. Para cúmulo, ainda há quem enalteça o espírito do desenrascanço (tipicamente português para algumas mentes mais brilhantes), como se se tratasse de uma virtude a preservar. “Sim, planear para quê? Projectar para quê? Quando chegar a altura de decidir a malta desenrasca-se!” Animal.

Pois, pois é. Só que o pior é que sempre vão surgindo uns tipos que se apercebem da nossa debilidade genética, e, quando damos por isso, lá está o burro do portuga a levar nas orelhas, a ser violentamente comido, e a afirmar peremptoriamente que a ele ninguém o engana. “Isso é que não, cá a mim ninguém me engana! Já agora, ó Zé, dá aí mais uma mini e um pratinho de tremoços”. Animal. Para mim foi o que aconteceu com o António, o Oliveira, pois o Salazar. Chegou, vindo sabe-se lá de onde, a um “país” de brutos à estalada por tudo e por nada. Deve ter pensado: “Irra, que ainda são mais estúpidos do que eu pensava. E agora o que é que eu faço?”. “Já sei, mato alguns por não concordarem comigo, outros mando-os para a guerra, que por lá hão-de concerteza alguns ficar. Posso também incentivar a fuga de outros.” Os que cá ficaram, olha, se calhar era melhor que tivessem ido prá guerra.

Todos nós temos um exército de avós que sabem o nome dos rios todos na ponta da língua, mas não fazem a mínima ideia de para quê é que eles servem. Pura e simplesmente não são capazes de articular um raciocínio. Mas nós, os netos, é que somos burros, apenas porque não sabemos o nome da porra do rio.

Assim, da união destes dois factores, a estupidez genética por um lado, e a massificação da estupidez por outro, resultou isto. Um país onde, em termos sociais, a esperteza saloia – o tal chico-espertismo – se sobrepõe a qualquer comportamento mais ético. “Oh Pá, então se gaja se conseguiu pirar pró Brasil, voltou agora, e ainda a foram deixar a casa nem teve que pagar o táxi do aeroporto, é por que ela é mesmo esperta. Eu quero lá saber que ela roube. O dinheiro não é meu. É mesmo dela é que eu gosto.” Animal. Um país pobre de espírito, triste, desprovido de valores morais. Um país onde a acusação tem primazia sobre a união, onde ainda existe um “bufo” em cada um de nós. “Aqueles trabalham sete horas e eu trabalho oito, nem pensar nisso. Isso é que era bom, andarem-me cá a enganar. Vá mas é todos a trabalhar nove horinhas, pra ver se o patrão ainda junta algum antes de fechar a fábrica e, com o dinheiro que nos vai ficar a dever, ir abrir duas empresas, uma na Madeira e outra na Roménia.” Animal.

Mas nem tudo está perdido. Portugal é, felizmente, um país moribundo. Pode ser que morra. E, como não acredito na vida para além da morte, pode ser que morra de vez. De preferência sem deixar vestígios, que quem vier não tem culpa.

O último a sair apaga a luz e fecha a porta. Se faz favor.

domingo, outubro 09, 2005

POIS É

Hoje venho-vos fazer uma revelação. No fundo nada que voces não estivessem já à espera. Pois é, é verdade, também eu fui um candidato autárquico, eu e mais alguns, acho que totalizávamos quatrocentos mil. Em relação a este número podem-se fazer várias análises, aliás todas as que a imagi(NAÇÃO) nos permitir, mas, parece-me a mim, existem duas leituras possíveis que sobressaem relativamente a todas as outras, a saber: 1ª O nosso país funciona, a nossa democracia está viva, a nossa ânsia de afirmação cíviva é tal que praticamente nos impele a sermos candidatos a qualquer coisa, apenas com o fito altruísta de darmos o nosso contributo para o bem estar de todos; 2ª Afinal não, o que nós queremos mesmo é um tacho. A gente até já viu que isto (o país) não funciona, então vamo-nos lá a candidatar a ver se arranjamos um tacho e o resto da malta que se lixe. Devo-vos também dizer que, no que concerne a estes dois últimos pontos de vista, sabem como é..., a doutrina divide-se...
Bom, chega de trigeversações e vamos mas é ao que interessa. Como já referi acima, também eu fui candidato autárquico e, devo assumi-lo, fui motivado apenas pela minha crença no estado de direito, no espírito republicano da coisa, na democracia, enfim, por acreditar que (no fundo, e mais fundo do que isto não me parece possível) isto funciona. Acredito também que, com a minha participação, e eleição, a vida de todos (cá em casa) pode melhorar. Assim, e para os que não tiveram a oportunidade de estar presentes, vou-vos transcrever aqui o discurso que fiz aquando da minha apresentação de candidatura.
A praça estava repeleta de gente que tinha chegado de autocarro vinda de todos os pontos do concelho. No ar pairava um cheiro adocicado a febras assadas e a couratos que eu tinha mandado distribuir pela populaça, juntamente com bandeirinhas e autocolantes com as minhas trombas estampadas. Antes de fazer a minha entrada apoteótica, as luzes apagaram-se e, dos megofones, começou a ecoar o meu hino de campanha, o "Malhão Malhão". Foi o entusiasmo generalizado. As pessoas berravam o meu nome a plenos pulmões, enquanto lhe saltavam da boca pedaços mal deglutidos de febra e courato:
- Hall, Hall, Hall!!!!!
Eu próprio quase chorei quando a minha claque de apoio que tinha vindo do lar da Santa Casa da Miséria das Brotas começou, inesperadamente, a cantar:
-Ninguém pára o Hall, Ninguém pára o Hall, Ninguém pára o Hall!!!!
Foi comovente.
Entrei então em cena, todos se levantaram e começaram a agitar, em simultâneo, os dois punhos no ar, a cabeça, enquanto saltavam e abriam e fechavam as pernas tipo polichinelo. Inesquecível. Esta cena durou quase três quartos de hora, até que eu, lindo na minha camisa de alças perfurada e já do púlpito, levantei o braço a pedir silêncio. Foi então que disse:
-Boa Noite!!!
Deviam ter visto. O mar de bandeiras. Os aplausos. A alegria. As luzes das ambulâncias que entretanto tinham chegado para levar aqueles que tinham partido o pescoço ao saudar a minha chegada. Fantástico.
- Colectivo, Colectivo, Colectivo, Colectivo!!!!
Pronto, já os tinha conquistado. A partir de agora a noite era minha. Foi quando tive a certeza que a vitória já não me escaparia. Comecei então o discurso propiamente dito.
- Povo de (nome da terrinha), eu sei que vocês sabem que eu sei que vocês sabem que eu não minto e raramento vos engano, assim, assumo, eu já passei cheques carecas. Melhor, eu já fui passar férias nas Caraíbas com o dinheiro que recolhi num peditório que fiz para ajudar as criancinhas que não têm perninhas e bracinhos e que foram abandonadas.
As pessoas choravam, aplaudiam e gritavam:
-Hall, Hall, Hall!!!!!
Disse-lhes então:
-Mais, eu já desviei fundos públicos destinados à distribuição de alimentos pelas familias mais desfavorecidas; já recebi subornos de empreiteiros para permitir a construção de centros comerciais onde estava previsto construir hospitais e jardins de infância; já subornei árbitros de futebol e de damas. Aliás, a minha vizinha tem um irmão que tem um sobrinho que tem quatro contas na Suiça, duas no Luxemburgo, uma na Madeira e três nas ilhas Cayman.
Foi a comoção generalizada, os aplausos ouviam-se a quilómetros de distância.
Continuei:
-E, já que estamos em maré de sinceridade, eu, quando era mais novo, violei o meu avô, matei a minha avó e arranquei os olhos a uma prima deficiente com o alicate de mexer as brazas.
- Vitória, Vitória, Vitória, Vitória.
Ouvia-se entre as Hostes.
Era altura de atacar o meu opositor.
-Eu não sou como o sr(nome do candidato do outro blogue), que é um homem honesto e justo!!!
Neste momento, e apenas por ouvir o nome do meu opositor, começou um côro de assobios enssurdecedor. Enquanto alguns até o vilipendiavam, e ameaçavam matá-lo quando o vissem na rua.
Aproveitei então para enaltecer algumas das minhas características mais queridas pelo povo.
- Dizia eu, ao contrário desse sr., eu sou um LADRÃO, um CORRUPTO, um ASSASSINO, um VIOLADOR, enfim, um autêntico FACÍNORA!!!!
Por esta altura já o povo rejubilava de gáudio. Os desmaios sucediam-se.
- Já Ganhou, Já Ganhou, Já Ganhou, Já Ganhou!!!!
Então, para finalizar o comício, estalou um enorme fogo de artifício que tinha sobrado da festa de passagem de ano, e que não se tinha realizado sobre o pretexto de que as contas públicas não permitiam gastos desta natureza. Ao mesmo tempo, helicópteros, alugados com verbas do fundo de apoio ao combate de fogos florestais, sobrevoavam a praça e largavam, sobre a multidão em delírio, caramelos, chocolates, bandeirinhas, caixas de contraceptivos (estão aqui incluidas deslocações pagas a clinícas privadas em Badajoz, para quando já for tarde para o contraceptivo)frigoríficos, maquinas de lavar louça e roupa, berbequins, embalagens de W.C. Pato Fresh, ucranianas, brasileiras e até algumas paquistanesas, para os mais desesperados.
Pois é.... Ah, pois é, já ganhei...ganhámos todos

quarta-feira, outubro 05, 2005

FELIZ(MENTE)

Quanto a vocês eu não sei, mas eu, por vezes, questiono-me acerca de coisas que me vão surgindo do esconderijo onde se encontravam para me atormentar com exestencialidades que, assumo, provavelmente não me levam a lado nenhum. Mas, afinal, quantos de nós sabemos na realidade para onde vamos? Bem, mariquices à parte, vamos ao que, por ora, interessa, que afinal é para isso que aqui não estamos.
Como já devem ter percebido, o assunto hoje está relacionado com algo que, como muitas outras coisas, está de tal forma incrustado no quotidiano que nem sequer nos lembramos de questionar. Devo dizer que é algo que já me atormenta há algum tempo, mas que só hoje me decidi a sobre ele derramar algum do meu verbo.
Eu, normalmente, sou Ateu. Pronto, anormalmente também. Um parêntesis, a questão do Ateísmo será abordada numa outra altura que eu agora não tenho tempo. Dizia eu que, normal e anormalmente, sou Ateu, agora, não deixo de sofrer influências e condicionamentos da minha envolvente socio-cultural. Nem é preciso ir muito longe para perceber isso, basta ver o nome das terrinhas que, (in)(feliz)(mente), proliferam pelo nosso país. Eu cá nem abuso da distância: São Miguel de Machede; Nossa Senhora de (irra que é demais) Machede; São Bartolomeu do Outeiro; São Braz do Regedouro; Graça do Divôr; São Pedro da Gafanhoeira; São Sebastião da Giesteira; Igrejinha; São Pedro do Corval; São Marcos do Campo; Boa-Fé; São Brissos, etc... Não vale a pena fazer uma exposição exaustiva, porque considero serem suficientes os nomes aqui apresentados para cumprirem os propósitos com que o fiz.
Assim, assumo, sou um Ateu de influência cristã, podia ser um Ateu de influência islâmica, budista ou até, quem sabe, um ateu monopandeístapagão, mas não, sou um ateu de influência cristã. Seja lá isso o que for, sou e pronto, não se fala mais nisso. Agora, não esperem que aceite tudo com base na existência de um conjunto de premissas que outros optam (ou preferem) assumir como certas, válidas e, pior ainda, inquestionáveis.
Desta forma, causa-me alguma estranheza que aqueles que se afirmam crentes, católicos, cristãos, exerçam a sua devoção, entre outras coisas, sobre um instrumento de tortura. Sim, é dela mesmo que estou a falar, A CRUZ. A mim parece-me tão estranho como concerteza vos pareceria a vós, se agora tivessemos os comunistas a adorar a bala que matou Catarina Eufémia, ou até mesmo algum manifestante anti globalização, depois de violentamente espancado, a dizer ao policia: "por favor, dê-me o seu cacetete, para que eu possa pendurá-lo na parede da chafarica onde habito, e onde eu e os meus colegas lhe possamos prestar devoção. Por favor sr. Guarda não seja mau, bata-me com os cornos na parede à vontade, mas, por favor, dê-me o seu lindo instrumento de punição." Eu até já ouvi dizer que em Hiroshima não há janponês que se preze que não tenha em casa a sua réplica, em miniatura, da Bomba Atómica.
Bom, mas nem tudo é mau. Imaginem vocês, que se cristo, ao invés de ter sido condenado à morte por crucificação, tivesse sido condenado a morrer por SODOMÍA às mãos de um qualquer rei mago mais a dar para o escuro, o que é que mil e quinhentos milhões de pessoas em todo o mundo transportariam ao pescoço.
Até vos digo mais, ficaria lindo em qualquer igreja...
(Mente)(Feliz)
Cuidadinho com as dores na cervical

segunda-feira, setembro 19, 2005

FINALMENTE

























ALBÉÉÉRRT, PENSAVAS QUE TE ESCAPAVAS???

quinta-feira, agosto 04, 2005

AS MOTIVAÇÕES SUBJACENTES À IRRITAÇÃO DO SR. ÀLBÉRT NEGRANN

Irmãos, transcrevo abaixo um texto da minha autoria, e que desencadeou toda esta verborreia por parte de um qualquer individuo, amante da trevas, e que se auto-intitula, ÀLBÉRT NEGRANN.
"Huuummm, tou a ver.

Estão numa de culto underground (debaixo do chão). Regra geral existem três géneros, devidamente tipificados, de pessoas (ou já não) que vivenciam de forma activa (alguns passiva) uma existência subterrânea, a saber: mineiros, trabalhadores e/ou clientes do metro e os mortos.

Contudo, constato que se trata de uma prática militante, reveladora de uma afinidade de ideais e premissas consubstanciadoras do conjunto de rituais que, qual força agregadora, vos une, e que, ó atroz redução, se sintetiza num singelo vocábulo: NEGRO.

Sinceramente, e aqui a culpa talvez até seja minha, não compreendo essa vossa apologia do negro. Talvez exista imanente um sincretismo original, ligado por um sistema de vasos comunicantes ao cordão umbilical do arquétipo da existência humana. Talvez, não sei...Permanece a dúvida. Mas pronto, permanece também a certeza. E permanece também a dúvida que resulta da coexistência, no mesmo plano, de duas realidades: a dúvida e a certeza. Como já devem ter percebido, entrando agora num esquema de implicações, restam-nos a dúvida, a certeza e, acima de tudo, a angústia resultante de uma dúvida tão permanente como a sua própria existência, sendo que esta subjaz à certeza que conduz à dúvida.

Assim, questiono eu, porquê só o negro???

Desejo-vos felizes putrefacções rectais."
ÀLBÉRT NEGRANN, NAN SÊÊ ATÉ QUE PÔNTE UM ANDÔR NOVV NATE FICARIA BEM

A KASA DO ÀLBÉRT NEGRANN

ÀLBÉRT NEGRANN




O sr. Àlbért Negrann tá a precisar de algo verde, verde e viçoso. Mas se ele preferir negro e viçoso também se arranja. Viçoso e depois viscoso...

quinta-feira, julho 21, 2005

COISAS QUE NÃO LEMBRA AO CONTRAPODER DE DEUS (DIABO)


















O conjunto R é indutivo.
A adição e a multiplicação são comutativas;
A adição e a multiplicação são associativas;
A multiplicação é distributiva em relação à adição;
O zero é o elemento neutro da adição;
O elemento neutro da multiplicação é o um;
Todos os conjunto limitados são majorados e minorados, com excepção do conjunto vazio;
(...)
Exista quem escreva sobre estas merdas!!!!!!
Pior. Existe quem as leia!!!!!!


João Paulo não DIXIT!!!!

segunda-feira, julho 18, 2005

BORA BANIR O JOÃOZINHO

JOÃOZINHO AO QUADRADO

JOÃOZINHO II


Alberto João Jardim não é inimputável, não é um jumento que zurra desabrido, não é um matóide inculpável, um oligofrénico, uma asneira em forma de humanóide, um erro hilariante da natureza.

Alberto João Jardim é um infame sem remissão, e o poder absoluto de que dispõe faz com que proceda como um canalha, a merecer adequado correctivo.

Em tempos, já assim alguém o fez. Recordemos. Nos finais da década de 70, invectivando contra o Conselho da Revolução, Jardim proclamou: «Os militares já não são o que eram. Os militares efeminaram-se». O comandante do Regimento de Infantaria da Madeira, coronel Lacerda, envergou a farda número um, e pediu audiência ao presidente da Região Autónoma da Madeira. Logo-assim, Lacerda aproximou-se dele e pespegou-lhe um par de estalos na cara. Lamuriou-se, o homenzinho, ao Conselho da Revolução. Vasco Lourenço mandou arrecadar a queixa com um seco: «Arquive-se na casa de banho».

A objurgatória contra chineses e indianos corresponde aos parâmetros ideológicos dos fascistas. E um fascista acondiciona o estofo de um canalha. Não há que sair das definições. Perante os factos, as tímidas rebatidas ao que ele disse pertencem aos domínios das amenidades. Jardim tem insultado Presidentes da República, primeiros-ministros, representantes da República na ilha, ministros e outros altos dignitários da nação. Ninguém lhe aplica o Código Penal e os processos decorrentes de, amiúde, ele tripudiar sobre a Constituição. Os barões do PSD babam-se, os do PS balbuciam frivolidades, os do CDS estremecem, o PCP não utiliza os meios legais, disponentes em assuntos deste jaez e estilo. Desculpam-no com a frioleira de que não está sóbrio. Nunca está sóbrio?

O espantoso de isto tudo é que muitos daqueles pelo Jardim periodicamente insultados, injuriados e caluniados apertam-lhe a mão, por exemplo, nas reuniões do Conselho de Estado. Temem-no, esta é a verdade. De contrário, o que ele tem dito, feito e cometido não ficaria sem a punição que a natureza sórdida dos factos exige. Velada ou declaradamente, costuma ameaçar com a secessão da ilha. Vicente Jorge Silva já o escreveu: que se faça um referendo, ver-se-á quem perde.

A vergonha que nos atinge não o envolve porque o homenzinho é o que é: um despudorado, um sem-vergonha da pior espécie. A cobardia do silêncio cúmplice atingiu níveis inimagináveis. Não pertenço a esse grupo.
Baptista Bastos

JOÃOZINHO I


Somos todos Jardim por Sérgio Figueiredo

Há coisas que não se discutem. Por exemplo, este jornal há muito que deixou de tomar uma posição editorial sobre «as coisas» que Alberto João Jardim diz. Diga o que disser. No estilo boçal, arruaceiro ou até xenófobo. Não é para levar a sério. É impossível ficar indiferente, mas como a personagem - ou «a criatura», para usar expressão que lhe é familiar - está totalmente desprovida de credibilidade, ninguém lhe liga.

Toda a gente já alertou, pelo menos um milhar de vezes, para o facto de «ninguém o levar a sério» ser o grande problema. Pois isso transformou a figurinha no único cidadão inimputável com acesso diário aos «media».

Os que alertam, os que não ligam, são os mesmos que acabaram por reduzir a uma caricatura alguém que ocupa, por acaso há décadas, um cargo de soberania da nossa República.

Se esta pátria complacente tem o direito de eleger os seus palhaços do regime, os outros não têm nada a ver com isso. Para os outros países, para os povos e para os governos dos outros países, o Presidente do Governo Regional de uma Região Autónoma em Portugal é apenas isso - o máximo representante de uma região do país.

Como o nosso Estado continua uno e soberano, o ministro dos Negócios Estrangeiros não fez mais que a sua obrigação. Pedir desculpas à China e «deplorar as palavras» é o mínimo dos desagravos. Em nome dos portugueses.

E se o Presidente da África do Sul subisse a um palco de comício e gritasse: «Estão aí madeirenses? É mesmo bom para eles ouvirem, porque eu não os quero por aqui» - quem tinha a obrigação de defender os nossos imigrantes desse ataque aviltante e racista?

E se o governador de New Jersey também elaborasse sobre a globalização - «os madeirenses estão a entrar por aí», o que «está a prejudicar os postos de trabalho dos cidadãos americanos» - como proteger os milhares de compatriotas dessa fúria nacionalista, de «natureza comercial»?
Evidentemente, o Estado português. O que remete para este nível a solução para o «problema Alberto João».

A única vez que o Presidente da República o chama a Belém é para o sentar no Conselho de Estado.

O Procurador-Geral da República e o Mi nis tério Público escutam considerações racistas, contemplam a manifestação pública de xenofobia - nem um comunicado, menos ainda um processo de investigação.

A atitude de Freitas do Amaral e do Governo é uma gota de água, neste deserto institucional, em que não se percebe se domina a covardia, se o «deixa andar».

As manifestações de senilidade do doutor Alberto João repetem-se e agravam-se. Os covardes da Nação encolhem os ombros e encostam a consciência à democracia - afinal, ele tem as maiorias absolutas.

Santana Lopes e Paulo Portas também. No caso deles, a paciência esgotou em seis meses. A nossa República livra-se mais facilmente de um primeiro-ministro irresponsável que de um líder regional xenófobo.

Alberto João é claro por não querer chineses, indianos e ucranianos na «sua» Ilha: «Eu falo em nome dos nossos interesses. Se acham que devemos falir as empresas e entregar tudo aos estrangeiros».

Quantos dos nossos respeitáveis cidadãos, dos nacional-proteccionistas chique, pensam e defendem a mesma coisa? Não dizem palavrões em público, mas têm a mesma concepção do mundo.

Talvez a covardia e a complacência sejam a melhor das razões para «aguentar» Alberto João. A pior delas será, afinal, descobrir que cada português tem escondido um Alberto João dentro si.

quarta-feira, maio 11, 2005

O SILÊNCIO - PARTE II

Em abono da verdade, não sei bem. Estou um pouco confuso. Mas, ainda assim, considero possível que, de facto (e de forma), tenha tido razão...Por outro lado, também não sei. Continuo confuso. Pois é, se calhar não. Talvez não tenha tido razão.
Mas também, quais são os limites da nossa não existência? Até que ponto, no plano da razoabilidade, ela, a não existência, é tolerável? Aceito, de peito aberto, que existam variações de dimensão que sejam consequências directas de influências estritamente conjunturais. Agora não aceito que se pretenda responder a questões como estas, sem se procurar primeiro definir, numa perspectiva axiomática, como estabelecer uma distinção, em termos de consciência (a nossa), entre a existência e o seu contrário.
Quando, nestes dias que aqui passamos, reprimimos os nossos desejos, tolhemos as nossas vontades, sofremos por não ter feito...não será isso uma forma de não existir?
Felizes Existências...ou Não

segunda-feira, abril 04, 2005

O SILÊNCIO

Há, por vezes, alturas em que o melhor é ficar calado. Não dizer o que quer que seja. Não ambicionar, não desejar. Um quase não existir. Não para nós, mas para os outros. Só para aqueles que contam.

quinta-feira, março 03, 2005

AVISO À MASTURBAÇÃO

Eu, LORD EM ROID HALL, venho por este meio declarar que é, a partir deste momento, negado o acesso a este BLOGUE a todos aqueles que se masturbam.
Mais afirmo que esta decisão foi tomada tendo como base o hemerroidônine 915 do código de direito hemerroidónico.
Assim, todos aqueles que afirmem, tenham afirmado ou venham a afirmar publicamente serem praticantes do vil acto da masturbação (estão aqui incluidos aqueles cujo conhecimento publico da prática, resulte ou tenha resultado quer da denúncia quer do flagrante delito), estão determinantemente proibidos de aceder a este espaço.
Por último, e para que a posição do colectivo fique expressa de forma inequívoca, declaro que eu, LORD EM ROID HALL, considero o acto de masturbação como um verdadeiro GENOCÍDIO.
Irmãos, a redenção é possível! Pensem no que representa cada punheta não batida em termos de vidas possiveis possívelmente não perdidas.
Não se esqueçam, MASTURBAÇÃO É GENOCÍDIO.
Será que voces gostariam de, ao invés de terem fertilizado um ovinho, terem sido consumidos numa agradável punheta paterna?
Suaves Marteladas no Escroto

quarta-feira, março 02, 2005

CONTRADIÇÕES

Ontem, no aconchego do leito acolhedor, enquanto me preparava para adormecer- faço aqui uma nota: esta é, normalmente, uma das poucas alturas em que me é permitido conceder ao espírito (chamem-lhe o que quiserem) uma trégua do bulício quotidiano, e assim, ele, por vezes, parte rumo ao desconhecido, utilizando como meio de locomoção a nau do pensamento- dei comigo a reflectir sobre políticas de desenvolvimento. Analisei sumariamente, e de memória, alguns dos quadros conceptuais prevalecentes no pensamento económico actual, e, num primeiro momento, nada de anormal me surgiu.
Contudo, como por vezes sucede, as ideias surgem do nada e encontram-se numa qualquer célula desta folha de cálculo que é o nosso cérebro. Foi o que aconteceu. Quando dei por isso já era tarde, toda a minha atenção estava então direccionada para essa célula que, e em termos metafóricos, piscava e apresentava um côr avermelhada como se se tratasse de um indicador de perigo. Tinha encontrado aquilo que à primeira vista se me apresentava como uma contradição.
Não, não era uma contradição ao nível dos quadros conceptuais, visto que se se basearem em modelos de desenvolvimento diferentes, é natural que essas contradições existam. Esta contradição de que vos venho aqui falar, verifica-se ao nível dos pressupostos e dos objectivos que se pretendem atingir com algumas das políticas económicas, e que são parte integrante de um todo que é o modelo de desenvolvimento defendido na União Europeia ( sim, esta mesmo).
Antes de passar à contradição em si, convém definir o plano em que ela se coloca. Assim, é possível conceber o modelo de desenvolvimento europeu, como qualquer outro, assente num determinado conjunto de políticas macroeconómicas, em que se definem, entre outras, as políticas fiscail e monetária da união, e uma política regional, que indica e tenta promover o crescimento dos territórios que a constituem, assumindo como pressuposto essencial que estes são diferentes entre eles.
Eis que surge a contradição. Como todos sabemos, a U.E. é, para 11 países, também uma união monetária e para que uma união monetária tenha sucesso, é necessário que a sua área de influência seja uma zona monetária óptima. Coloca-se aqui um problema, um dos pressupostos para a viabilidade de uma Z.M.O. consiste, na ausência de políticas câmbiais intra-zona, na mobilidade do factor trabalho como forma de combater os choque assimétricos ( um choque assimétrico existe quando, por exemplo, num território mais alargado se encontram, em simultâneo, dois ou mais outros territórios que sejam parte integrante do território maior, e em que um(s) se encontram numa fase de expansão do seu ciclo económico e outros numa fase de depressão.). Por outras palavras, para que a U.E. seja, de facto, uma Z.M.O. e a sua união monetária um sucesso, é imperioso que o factor trabalho se movimente abundantemente no seu interior.
Por outo lado, temos as políticas regionais, que apesar de defenderem políticas diferentes para territórios diferentes, apresentam fins comuns: o crescimento económico desses mesmos territórios, e melhoria das condições de vida dos que nele habitam por forma a potenciar as condições necessárias à fixação, neles, desses mesmos habitantes assim como a que se tornem atractivos para pessoas e agentes económicos provindos de outros territórios.
A contradição surge-me óbvia, temos a união a puxar para um lado, e os territórios a puxar para o outro, a questão não seria grave se não fossem estes parte integrante da outra. Coloca-se uma questão: será que a união nunca será uma Z.M.O., mas terá territorios altamente desenvolvidos, se isso for possível, num quadro de uma união monetária, ou, à força de se tornar uma Z.M.O., relegará para segundo plano o crescimento das diferentes regiões assente numa perspectiva de respeito pelas diferentes ideossíncrasias de cada uma delas, e promoverá, concerteza, o crescimento desmesurado de umas em simultâneo com o atrofiamento de outras, criando um cenário de macrocefalias.
DESCULPEM

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

O QUE O JERÓNIMO NÃO DISSE E QUERIA TER DITO OU O QUE ELE DISSE E NÃO QUERIA DIZER

A pedido de várias familias, decidi dar uma trégua à falta de tempo e voltar às lides bloguisticas. Desta forma, esta intervenção justifica-se apenas na medida directa da necessidade de esclarecimento de alguns de vós relativamente ao conteúdo político do programa eleitoral do PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS. Assim, e por forma a um total esclarecimento, transcrevo abaixo um excerto com as principais afirmações proferidas por JERÓNIMO DE SOUSA, ontem à noite no debate da RTP. Passo a citar ( para uma melhor compreensão, o texto deve ser lido como se estivessemos acometidos da mais terrivel vontade de defecar) :
-"uuuuuuuuuuuuuoooooooooooooooooooo, uuuuuuuuuuuuuuuuoooooooooooooooooo, uuuuuuuuuuuuuuuuuuuaaaaaaaaaaaaaaaaaa, uuuuuuuuuuuuuuuuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuooooooooooooooooooooooooooooo, uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, caaaaaaaaaaaaaaamaaaaaaaaaaaaaaaraaaaaaaaaaadaaaaaaaaaaaass, uuuuuuuuuuuuuuuuooooooooooo, uuuuuuuuuuuaaaaaaaaaaaaaaaaaa, uuuuuuuuuuuuuuuuoooooooooooooooooooooooo, uuuuuuuuuuuuuuuuaaaaaaaaaaaaaaaaa, uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaooooooooooooooouuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiii."
Fim de citação.
Espero que este post tenha, de alguma forma, contribuido para dissipar as duvidas remanescentes.
Caso tenham duvidas, consultem o site www.irmalucia.broaalucinogenica.ceu e, com toda a certeza, deixarão de ter duvidas acerca do que quer que seja.
Que a Lucia esteja connvosco

sexta-feira, fevereiro 04, 2005

O BEBATE SOBRE O BEBATE A REBATE NO ESCAPARATE

Hoje, ao percorrer aqueles que considero os sitios mais e menos queridos da "be log o es fe ra", deparei em todos eles com alusões ao "Bebate" ou "Rebate" de ontem à noite, entre o actual primeiro-ministro, e actual candidato, e o candidato do Partido Socialista.
Face a isto, considerei que seria de vital importância para todos que o colectivo apresentasse tambem a sua opinião acerca da temática acima referida. Isto é, que ficasse expressa, de forma inequivoca, qual a nossa (minha) posição sobre o estado actual da política em Portugal, em geral, e da campanha eleitoral, tomando como ponto de partida o debate de ontem, em particular.
Assim, e por forma a alcançar os objectivos pretendidos, comecei por definir qual a melhor abordagem ao tema. Questionei-me se deveria abordar o tema duma forma mais populista, de modo a que todos não entendessemos aquilo que eu não queria dizer; se, por outro lado, deveria realizar uma abordagem mais elitista, mas tive receio de que um discurso demasiadamente Hermético poderia levar a uma total incompreenssão do conteúdo que se encontraria refém do embrulho em que seria apresentado; ponderei, igualmente, a hipótese de de efectivar a abordagem numa perspectiva científica, i.e., dissecar o conteúdo (parco) das afirmações proferidas ontem durante o supracitado debate, e:
  1. Elencar, por categorias, quais os principais pontos a analisar;
  2. Elaborar, ponto a ponto, um registo quantitativo das respostas dadas por cada candidato;
  3. Complementar cada um dos registos indicados no ponto 2 com uma apreciação de carácter normativo;
  4. Construir indicadores de análise, com base na informação recolhida nos pontos 2 e 3;
  5. Proceder à interpretação dos indicadores referidos no ponto 4;
  6. Elaborar um documento final que contivesse, para além da análise referida, um índice, uma introdução, uma metodologia, uma bibliografia, anexos, uma capa, duas capas, uma contracapa, uma folha com uma frase ( ou duas) de outra pessoa e que, de preferência, fosse escrita em times new roman, tamanho 12, com espaçamento1,5;
  7. Enviar o documento referido no ponto 6 a um juri, que seria responsável pela avaliação do seu conteúdo;
  8. Aguardar, na melhor das hipóteses, nove semanas pela deliberação do juri referido no ponto 7;
  9. Publicar o documento.

Posto isto, a abordagem pela perspectiva científica não me pareceu exequivel, pelo menos em tempo útil.

Fiquei, então, de mãos atadas. Não sabia o que fazer. Mas o tempo urgia, algo teria de ser feito. Uma força superior impelia-me a comentar, a emitir a minha opinião, e eu, eu nada, nem uma mísera opinião sobre um assunto tão importante como este. De súbito, sou acometido de tremores corporais que rapidamente se tornam em violentas sacudidelas, dou por mim a rebolar no chão contorcendo-me de dores. Espumo ferozmente da boca, enquanto, em simultâneo, vomito alucinadamente tudo à minha volta. Ouvem-se gritos de pânico, sirenes dos bombeiros; uma correria frenética decorre à minha volta. Sou agredido, é a srª da limpeza

- então não é que me conseguiu cagar esta merda toda, que tanto trabalho deu a limpar!!!

Neste momento, já um olho me pendia junto ao lábio superior direito, e que eu tentava desesperadamente introduzir na boca por forma a tentar conservá-lo para uma posterior recolocação. Nisto, surgem na sala onde me encontro, dois homens vestidos de branco. Um era o anjo Gabriel e o outro o Roberto Leal. Agarraram-me e disseram

- Agora vais comnosco para um sitio melhor.

Desci as escadas pela janela e, cá fora, estavam estacionados três refulgentes sacos de feijão verde. Sentei-me naquele que me estava destinado, introduzi o meu cartão de pensionista na alça do lado esquerdo e arranquei a toda a velocidade seguido do anjo Gabriel, do Roberto Leal, da Srº da limpeza e do correspondente da TVI, que entretanto já lá estava a fazer um directo para o programa do Manuel Luis Gouxa.

Ainda não parei...

Mas, no fundo, quem é que quer saber a minha opinião sobre o que quer que seja?

Amputações do Fígado para todos

quinta-feira, janeiro 27, 2005

O DIREITO À INDIGNAÇÃO

Pensavamos nós estar livre dos parasitas que infectam este mundo, mas, devo admitir, estavamos enganados. Eles estão para durar, mas pouco, garanto-vos.
Transcrevo-vos abaixo uma resposta que deixarei em nossa defesa no BLAAAAAARGH de um desses seres infectos. O vil FLAU.
Caríssimo sr Flau,Pelo que me é dado a conhecer, bem posicionado está o sr., é pena é que esteja posicionado de costas. Aliás, é pena não, presumo que até seja do seu agrado.
Quanto à pretensa falta de conteúdo dos meus comentários, eles são apenas um reflexo daquilo que pretendem comentar. Assim, existirá uma correlação positiva entre as barbaridades que o sr. diz e aquilo que eu comento. Contudo, permita-me que lhe diga que a ausência de conteúdo que vossa excrecência advoga acerca dos meus post, mais não parece ser que uma incapacidade inultrapassavel da sua parte em compreender o que quer que seja que verse sobre temáticas que não lhe sejam minimamente familiares, e cuja construção assente em raciocinios ( se não souber o que são raciocinios, vá ver a uma enciclopédia, se não souber o que é uma enciclopédia pergunte a algum amigo, se não tiver amigos ou não for capaz de articular sons por forma a que outros compreendam o que é que quer dizer, olhe, ganda AZAR.) minimamente elaborados.
Pergunto a mim mesmo se vossa excrecência não pondera a hipótese de deixar de existir. A si não lhe custava muito, e a nós era um grande favor que nos fazia.
Irmão Bandido, Irmão Inchá Peida ( arranjasses um nome mais facil) a vitória final será nossa!!!
Juntos eliminaremos o flau e o arv!!!
ex-crementos, tremei, no final, nem as moscas vos quererão. O greenpeace fará manifestações de protesto à passagem dos vossos restos mortais.
Desejo-vos a todos brutais perfurações do globo ocular...

quarta-feira, janeiro 26, 2005

AI PORTUGAL, PORTUGAL

Era uma vez eu numa ida ao médico num hospital público. Estava agendado para último. Aguardava então a minha vez junto à porta do consultório quando me apercebi da presença, nas imediações, de uma jovem bem parecida, sentada, e de um individuo que aparentava ter perto de 40 anos, de pé. Ambos se encontravam razoavelmente bem trajados. Ela de calças e casaco castanho claro ( com florzinhas) e botas igulamente castanho claras ( também apresentavam umas florzinhas plásticas incrustadas). Ele apresentava-se vestido com um belo fato cinzento ( Armani ou Maconde, não deu para perceber bem). Tirei-lhes logo a pinta : pertenciam, sem dúvida, a essa espécie famigerada que prolifera entre nós que são os DELEGADOS DE INFORMAÇÃO MÉDICA.
Ela limitava-se a aguardar, enquanto que ele falava ao telemovel, talvez para facilitar a espera. Terminada a chamada ele, virando-se para ela, diz:
- Então, ANA, como está?
Ao que ela responde:
-Não é ANA, é PAULA.
- Ah PAULA, PAULINHA, é verdade, então como é que está a PAULINHA?
- Eu estou bem obrigado.
Nisto, toca o telemovel dele. Ele atende e conversa com o seu interlucotor distante durante alguns momento, enquanto ela volta simplesmente a estar à espera. Terminada a chamada ele vira-se para a ANA que afinal se chama PAULA e diz:
- Então PAULINHA, como estão os seus MENINOS?
Ao que ela responde:
- Não são MENINOS, são MENINAS. Já tém DOZE e NOVE, vão fazer TREZE e DEZ.
Eu, enquanto narrador, espero que, pelo menos, seja respectivamente. Ela não se pronunciou acerca disso.
Entretanto surgiu mais uma representante dessa nova classe que, percebi depois, era colega dele. Conversam os dois até que ele se vira para a ANA que afinal se chama PAULA e diz:
- Já sei o que vou fazer, vou até ali fora fumar um cigarrinho, É SERVIDA?
- Não Obrigada, vou ficar aqui à espera do Dr.
FODA-SE DIGO EU

quinta-feira, janeiro 20, 2005

DECLARAÇÃO DE ESCLARECIMENTO

Nos últimos dias, este nosso espaço de liberdade e de comunhão de ideias tem sido alvo de inúmeras calúnias, personificadas, essencialmente, na figura do seu administrador. Calúnias essas, levadas a cabo por um grupelho de indivíduos que, ora se escondem no anonimato, ora se refugiam num herméticismo discursivo que, em meu entender, apenas pretende escamotear a completa ausência de conteúdo das suas afirmações.

No que concerne às calúnias e provocações, refira-se desde já a sua completa ineficácia relativamente a quaisquer fins que, eventualmente, pretendam atingir. Esta ineficácia relativa prende-se, em grande medida, com a índole dos agentes prevaricadores e que é facilmente inteligível, tomando apenas como base observações triviais quer do seu comportamento grotesco, quer de demonstrações de uma total incoerência e falta de objectividade que se manifestam nas suas tentativas de explanação de algo a que, muito vagamente, se podem assemelhar ideias.

Ele são trôpegas dissertações sobre temáticas cuja essência e respectiva abordagem ultrapassam, em muito, as capacidades até aqui demonstradas por este bando de osculadores-anais. A audácia destes desgraçados atinge o cúmulo na manifestação de total impunidade com que libertam para os outros as suas intestinais ideias que mais não são do que o resultado de um elaborado processo levado a cabo pelas enzimas presentes nos respectivos canais da merda.

Para gáudio da assistência, assiste-se também, a um desfilar de opiniões sobre os mais diversos assuntos sem que, as mesmas, tenham por alguém sido requisitadas. Situação esta que é, por si só, reveladora da prepotência com que esta canalha encara o mundo que a rodeia e, também, da mais do que manifesta inconsciência daquele que é o seu papel no mundo.

No entanto, acredito que este processo seja apenas o reflexo de uma fase difícil pela qual estes seres infectos estão a passar e que, com o devir e, se possível, a sua aniquilação, a terra será, de novo, um sítio melhor para viver.

(continua)

quarta-feira, janeiro 12, 2005

PARA VÓS, DESCRENTES.

QUIEN MUERE?

Muere lentamente quien se transforma en esclavo del hábito,
repitiendo todos los días los mismos trayectos,
quien no cambia de marca, no arriesga vestir
un color nuevo y no le habla a quien no conoce.

Muere lentamente quien hace de la televisión su gurú.
Muere lentamente quien evita una pasión,
quien prefiere el negro sobre blanco
y los puntos sobre las "íes" a un remolino de emociones,
justamente las que rescatan el brillo de los ojos, sonrisas de los bostezos, corazones a los tropiezos y sentimientos.

Muere lentamente quien no voltea la mesa cuando está infeliz
En el trabajo, quien no arriesga lo cierto por lo incierto para ir detrás de un sueño,
quien no se permite por lo menos una vez en la vida, huir de los consejos sensatos.

Muere lentamente quien no viaja, quien no lee, quien no oye música,
quien no encuentra gracia en si mismo.
Muere lentamente quien destruye su amor propio, quien no se deja ayudar.

Muere lentamente, quien pasa los días quejándose de su mala suerte
o de la lluvia incesante.
Muere lentamente, quien abandonando un proyecto antes de iniciarlo,
no preguntando de un asunto que desconoce o no respondiendo
cuando le indagan sobre algo que sabe.

Evitemos la muerte en suaves cuotas,
recordando siempre que estar vivo exige un esfuerzo mucho mayor que el simple hecho de respirar.
Solamente la ardiente paciencia hará que conquistemos una espléndida felicidad.

Pablo Neruda

segunda-feira, janeiro 10, 2005

VIVA A LIBERDADE

" A partir do momento em que as revoluções atlânticas - norte-americana e francesa - consagrara, no espírito dos seus agentes e na letra das suas leis, a «livre comunicação dos pensamentos e das opiniões» como um dos «direitos mais preciosos do Homem», a questão da imprensa e do jornalismo, das suas liberdades, garantias e acrescidas funções sociopolíticas tornou-se nuclear para a hagiografia liberal- revolucionária."
Sardica, José miguel, in Revista História III série ano XXII Nº 23 Março 2000 pag.28
" A censura foi um instrumento político do Estado Novo para condicionar a discussão de opiniões e a divulgação de ideias contrárias ao regime. Permitiu-lhe consolidar-se e manter-se no poder. Não foi suficiente, no entanto, para impedir que no fim da II Guerra Mundial se generalizasse a expectativa de que a vitória dos Aliados traria a democracia a Portugal. Para a disseminação desta convicção contribuíram canais não oficiais como os boatos."
Barros, Júlia Leitão de, in Revista História III série ano XXII Nº 23 Março 2000 pag.46

Após uma sequência de pedidos emocionados e guerras atrozes, a Liberdade está de volta. Está de volta para não mais emudecer. Preparem-se os inimigos de EMRROIDHALL pois a vingança cairá sobre as suas cabeças de forma terrível e inesperada.

Sr. Flau, Sr ARV, Sr. Manel Maria, tremei, tende medo , muito medo, nada do que haveis até hoje enfrentado se compara à furía de um lutador pela liberdade enraivecido.

Irmão Bandido Original, estou de volta e pronto para a caminhada final para a vitória. Viva o Bandido Original, Viva Zurogoa

quinta-feira, janeiro 06, 2005

CENSURADO

Este blog foi, inapelavelmente, encerrado pela censura.

quarta-feira, janeiro 05, 2005

CONTRADITÓRIO I

PIDE DAS VELHINHAS

Irmãos, escrevo-vos porque considero imperativo responder àqueles que, até agora, quase que impunemente, injustamente nos vilipendiavam. Ora, o maior desses energúmenos é o Sr. Flau. Esse "senhor" tem se dedicado a encher páginas e páginas do seu BLAGH(desculpem, blog, mas fugiram-me os dedos para a verdade) com mentiras e vitupérios sobre o nosso espaço de reflexão e, pior ainda, sobre a minha pessoa. Ele são considerações sobre a premência das nossa reflexões, conjecturas sobre a minha ocupação profissional, enfim, um autêntico fartar vilanagem no que ao direito à decência e ao bom nome diz respeito.

Assim, sr. Flau, o sr. que deve ser, pelo que se me é dado a conhecer, um autêntico PIDE DAS VELHINHAS, ponha-se no seu lugar e se possível vegete, dê ao mundo uma alegria com a sua catarse. Garanto-lhe que ninguém chorará a sua ausência, visto que ela nem se fará notar.

P.S. : Aquilo que o sr. tão alegremente recolhe pensando ser suco vaginal do pós-terceira idade, não mais é que, provavelmente, restos de um pâncreas rebentado.

segunda-feira, janeiro 03, 2005

O nosso espaço já e conhecido

Irmãos, escrevo-vos apenas no intuito de vos dar a conhecer um comentário anónimo surgido num outro mui nobre e semore leal blog da nosas blogoesfera. Este comentário que em seguida se transcreve, na integra, traduz aquela que já se tornou a opinião de todos aqueles que tém um espírito aberto e capacidade de reconhecer as coisas, apesar de simples, mais belas da vida. A vós, irmãos e seguidores, um fraterno abraço e um desejo... vamos continuar a luta!!!

"Anonymous said...
Sr. Alexandre Varela, já tive a oportunidade de visitar os blogs por si indicados e quero-lhe agradecer por isso. Pormenorizando digo-lhe que, e em primeiro lugar, o blog colectivotransgressao é algo de maravilhoso, sublime, fantástico, emocionante, apaixonante, delirante, lindo, agradabilissimo, intelegentíssimo, belo, poderosíssimo, enfim, não existem adjectivos suficientes e suficientemente fortes para descrever este blog. A minha existência mudou desde que visitei o blog colectivotransgressao, agora sim sou uma pessoa realizada. O criador do blog colectivotransgressao deve ser algo de maravilhoso, sublime, fantástico, emocionante, apaixonante, delirante, lindo, agradabilissimo, intelegentíssimo, belo, poderosíssimo. Por outro lado o blog Anda cá que eu nao te aleijo parece-me mal organizado, débil no conteúdo, pouco inteligente, feio, mal-cheiroso, a raiar a bossalidade,nada rigoroso, resumidamente, horrivelmente merdoso. Surge-me como um espaço ( se é que assim lhe podemos chamar) cuja necessidade de existência eu questiono. Considero até que deveria Haver uma intervenção, o mais rápido possível, por parte das autoridades competentes, no intuito de erradicar o blog Anda cá que eu nao te aleijo e, se possivel, tambem o seu autor. No que à minha opiniao sobre ele diz respeito vou, por motivos de sanidade mental, abstrair-me de fazê-lo. HASTA..."
17:30