quarta-feira, maio 11, 2005

O SILÊNCIO - PARTE II

Em abono da verdade, não sei bem. Estou um pouco confuso. Mas, ainda assim, considero possível que, de facto (e de forma), tenha tido razão...Por outro lado, também não sei. Continuo confuso. Pois é, se calhar não. Talvez não tenha tido razão.
Mas também, quais são os limites da nossa não existência? Até que ponto, no plano da razoabilidade, ela, a não existência, é tolerável? Aceito, de peito aberto, que existam variações de dimensão que sejam consequências directas de influências estritamente conjunturais. Agora não aceito que se pretenda responder a questões como estas, sem se procurar primeiro definir, numa perspectiva axiomática, como estabelecer uma distinção, em termos de consciência (a nossa), entre a existência e o seu contrário.
Quando, nestes dias que aqui passamos, reprimimos os nossos desejos, tolhemos as nossas vontades, sofremos por não ter feito...não será isso uma forma de não existir?
Felizes Existências...ou Não