quarta-feira, fevereiro 16, 2005

O QUE O JERÓNIMO NÃO DISSE E QUERIA TER DITO OU O QUE ELE DISSE E NÃO QUERIA DIZER

A pedido de várias familias, decidi dar uma trégua à falta de tempo e voltar às lides bloguisticas. Desta forma, esta intervenção justifica-se apenas na medida directa da necessidade de esclarecimento de alguns de vós relativamente ao conteúdo político do programa eleitoral do PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS. Assim, e por forma a um total esclarecimento, transcrevo abaixo um excerto com as principais afirmações proferidas por JERÓNIMO DE SOUSA, ontem à noite no debate da RTP. Passo a citar ( para uma melhor compreensão, o texto deve ser lido como se estivessemos acometidos da mais terrivel vontade de defecar) :
-"uuuuuuuuuuuuuoooooooooooooooooooo, uuuuuuuuuuuuuuuuoooooooooooooooooo, uuuuuuuuuuuuuuuuuuuaaaaaaaaaaaaaaaaaa, uuuuuuuuuuuuuuuuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuooooooooooooooooooooooooooooo, uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, caaaaaaaaaaaaaaamaaaaaaaaaaaaaaaraaaaaaaaaaadaaaaaaaaaaaass, uuuuuuuuuuuuuuuuooooooooooo, uuuuuuuuuuuaaaaaaaaaaaaaaaaaa, uuuuuuuuuuuuuuuuoooooooooooooooooooooooo, uuuuuuuuuuuuuuuuaaaaaaaaaaaaaaaaa, uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaooooooooooooooouuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiii."
Fim de citação.
Espero que este post tenha, de alguma forma, contribuido para dissipar as duvidas remanescentes.
Caso tenham duvidas, consultem o site www.irmalucia.broaalucinogenica.ceu e, com toda a certeza, deixarão de ter duvidas acerca do que quer que seja.
Que a Lucia esteja connvosco

sexta-feira, fevereiro 04, 2005

O BEBATE SOBRE O BEBATE A REBATE NO ESCAPARATE

Hoje, ao percorrer aqueles que considero os sitios mais e menos queridos da "be log o es fe ra", deparei em todos eles com alusões ao "Bebate" ou "Rebate" de ontem à noite, entre o actual primeiro-ministro, e actual candidato, e o candidato do Partido Socialista.
Face a isto, considerei que seria de vital importância para todos que o colectivo apresentasse tambem a sua opinião acerca da temática acima referida. Isto é, que ficasse expressa, de forma inequivoca, qual a nossa (minha) posição sobre o estado actual da política em Portugal, em geral, e da campanha eleitoral, tomando como ponto de partida o debate de ontem, em particular.
Assim, e por forma a alcançar os objectivos pretendidos, comecei por definir qual a melhor abordagem ao tema. Questionei-me se deveria abordar o tema duma forma mais populista, de modo a que todos não entendessemos aquilo que eu não queria dizer; se, por outro lado, deveria realizar uma abordagem mais elitista, mas tive receio de que um discurso demasiadamente Hermético poderia levar a uma total incompreenssão do conteúdo que se encontraria refém do embrulho em que seria apresentado; ponderei, igualmente, a hipótese de de efectivar a abordagem numa perspectiva científica, i.e., dissecar o conteúdo (parco) das afirmações proferidas ontem durante o supracitado debate, e:
  1. Elencar, por categorias, quais os principais pontos a analisar;
  2. Elaborar, ponto a ponto, um registo quantitativo das respostas dadas por cada candidato;
  3. Complementar cada um dos registos indicados no ponto 2 com uma apreciação de carácter normativo;
  4. Construir indicadores de análise, com base na informação recolhida nos pontos 2 e 3;
  5. Proceder à interpretação dos indicadores referidos no ponto 4;
  6. Elaborar um documento final que contivesse, para além da análise referida, um índice, uma introdução, uma metodologia, uma bibliografia, anexos, uma capa, duas capas, uma contracapa, uma folha com uma frase ( ou duas) de outra pessoa e que, de preferência, fosse escrita em times new roman, tamanho 12, com espaçamento1,5;
  7. Enviar o documento referido no ponto 6 a um juri, que seria responsável pela avaliação do seu conteúdo;
  8. Aguardar, na melhor das hipóteses, nove semanas pela deliberação do juri referido no ponto 7;
  9. Publicar o documento.

Posto isto, a abordagem pela perspectiva científica não me pareceu exequivel, pelo menos em tempo útil.

Fiquei, então, de mãos atadas. Não sabia o que fazer. Mas o tempo urgia, algo teria de ser feito. Uma força superior impelia-me a comentar, a emitir a minha opinião, e eu, eu nada, nem uma mísera opinião sobre um assunto tão importante como este. De súbito, sou acometido de tremores corporais que rapidamente se tornam em violentas sacudidelas, dou por mim a rebolar no chão contorcendo-me de dores. Espumo ferozmente da boca, enquanto, em simultâneo, vomito alucinadamente tudo à minha volta. Ouvem-se gritos de pânico, sirenes dos bombeiros; uma correria frenética decorre à minha volta. Sou agredido, é a srª da limpeza

- então não é que me conseguiu cagar esta merda toda, que tanto trabalho deu a limpar!!!

Neste momento, já um olho me pendia junto ao lábio superior direito, e que eu tentava desesperadamente introduzir na boca por forma a tentar conservá-lo para uma posterior recolocação. Nisto, surgem na sala onde me encontro, dois homens vestidos de branco. Um era o anjo Gabriel e o outro o Roberto Leal. Agarraram-me e disseram

- Agora vais comnosco para um sitio melhor.

Desci as escadas pela janela e, cá fora, estavam estacionados três refulgentes sacos de feijão verde. Sentei-me naquele que me estava destinado, introduzi o meu cartão de pensionista na alça do lado esquerdo e arranquei a toda a velocidade seguido do anjo Gabriel, do Roberto Leal, da Srº da limpeza e do correspondente da TVI, que entretanto já lá estava a fazer um directo para o programa do Manuel Luis Gouxa.

Ainda não parei...

Mas, no fundo, quem é que quer saber a minha opinião sobre o que quer que seja?

Amputações do Fígado para todos