sexta-feira, dezembro 23, 2005
TALVEZ...
Talvez, talvez ali se esteja melhor do que aqui...Talvez, talvez seja só ilusão...Talvez, talvez o problema resida no facto de não se estar bem em lado nenhum...Talvez, quem sabe...
quarta-feira, dezembro 14, 2005
ÀS VEZES É DIFICIL....
14.12.2005 - 13h58 Lusa
Os pais do bebé de 50 dias que está internado em estado de coma no Hospital Pediátrico de Coimbra foram detidos e indiciados pela "prática reiterada de abuso sexual e ofensa à integridade física agravada". De acordo com uma fonta da Polícia Judiciária, os pais da menina estão a ser ouvidos no tribunal de Viseu.
A mãe e o pai da criança, de 20 e 22 anos de idade, respectivamente, foram indiciados na sequência de investigações realizadas pela PJ de Coimbra desde a madrugada de ontem."A vítima é uma criança de tenra idade [cerca de 50 dias de vida] que actualmente se encontra em estado grave, internada no Hospital Pediátrico de Coimbra", refere uma nota da PJ.Os factos ocorreram na sexta-feira, no lugar de Moselos, no concelho de Viseu, e a Polícia Judiciária começou a investigar "assim que lhe foi transmitida a ocorrência pela PSP".A menina já tinha sido assistida por quatro vezes no Hospital de S. Teotónio, em Viseu, sempre com sinais de maus tratos físicos. A Comissão de Protecção de Menores do concelho determinou que a criança "ficasse aos cuidados da avó materna, mantendo-a debaixo do mesmo tecto dos presumíveis agressores".”
terça-feira, novembro 29, 2005
domingo, novembro 27, 2005
I WILL SURVIVE
quinta-feira, novembro 03, 2005
O QUE É QUE SERÁ QUE HÁ DO OUTRO LADO?
domingo, outubro 23, 2005
A HERANÇA SALAZARISTA
O colectivo transgressão não se assumiu, de princípio, como sendo um colectivo de membro único por opção, antes sim, apresentou-se como um espaço cujas fronteiras à liberdade de expressão e de participação seriam as assimptotas que configuram os limites do pensamento de cada um, aquele conjunto de pontos intangíveis mas, na mor das vezes, gravados de forma indelével, e que definem até que ponto um individuo é afectado pelas matrizes socio-culturais padronizadas que o envolvem. No entanto, com o passar do tempo, o colectivo mantém a unicidade na unidade. Mas, diga-se, mantém, também, a unidade da unicidade. Eu. Não se trata de um orgulhosamente só, não, apenas as circunstâncias assim o ditaram.
Refira-se que o facto de o colectivo se resumir a mim enquanto consequência directa das circunstâncias, não implica uma intervenção do acaso, porque esse, o acaso, ainda vai ter de me provar, objectivamente, que existe. Quero com isto dizer que, assumo, as circunstâncias foram e são, na maioria das vezes, resultado da minha inacção, inacção que acarreta, por inerência à sua natureza de acção passiva, o ónus de suportar as consequências que decorrem de não agir. No fundo, todos nós acabamos muitas vezes por não agir, mais não seja quando delegamos, quer no acaso para alguns, quer num qualquer ente superior de difícil, para não dizer impossível, comprovação existencial para outros, quer, ainda, para os que se limitam a balizar, de forma estrita, o seu comportamento pelas linhas mestras dos quadros normativos que os envolvem num limbo de estupidez esclarecida e que resultam, obrigatoriamente, de um legado em forma de espartilho comunitário.
Contudo, nas situações em que a culpa das penas que padecemos possa, de alguma forma, e à primeira vista, ser imputável a outros, é sempre possível argumentar que a inexistência de culpa directa pode implicar uma responsabilização do acaso. É, é o caso de se ser português. “Pois é, eu não tenho culpa de ter nascido aqui!”. Animal. Pois é, não tens tu, mas tem o teu avô!!! O teu rico avozinho podia muito bem ter arrancado à busca de melhores paragens, ou, até, ter optado por poupar às gerações vindouras a desgraça da portugalidade. Assim, mesmo aqui existe um culpado que não o acaso, o pobre do avô.
Uma ressalva, eu não pretendo ser mal entendido. Portugal não é um país atrasado mental por acaso. Eu considero que o facto de termos vivido séculos encerrados entre o mar e os cabrões dos espanhóis contribuiu de sobremaneira para a estupidez lusitana. De tal forma, que ao fim de todo este tempo nos tornámos num povo geneticamente estúpido.
É verdade, nós somos mesmo muito estúpidos. De outra forma não é possível compreender aquilo que alguns querem tentar compreender. Portugal é um país que faz na prática aquilo que em teoria parece impossível. Funciona. Ou melhor, vai funcionando. Para cúmulo, ainda há quem enalteça o espírito do desenrascanço (tipicamente português para algumas mentes mais brilhantes), como se se tratasse de uma virtude a preservar. “Sim, planear para quê? Projectar para quê? Quando chegar a altura de decidir a malta desenrasca-se!” Animal.
Pois, pois é. Só que o pior é que sempre vão surgindo uns tipos que se apercebem da nossa debilidade genética, e, quando damos por isso, lá está o burro do portuga a levar nas orelhas, a ser violentamente comido, e a afirmar peremptoriamente que a ele ninguém o engana. “Isso é que não, cá a mim ninguém me engana! Já agora, ó Zé, dá aí mais uma mini e um pratinho de tremoços”. Animal. Para mim foi o que aconteceu com o António, o Oliveira, pois o Salazar. Chegou, vindo sabe-se lá de onde, a um “país” de brutos à estalada por tudo e por nada. Deve ter pensado: “Irra, que ainda são mais estúpidos do que eu pensava. E agora o que é que eu faço?”. “Já sei, mato alguns por não concordarem comigo, outros mando-os para a guerra, que por lá hão-de concerteza alguns ficar. Posso também incentivar a fuga de outros.” Os que cá ficaram, olha, se calhar era melhor que tivessem ido prá guerra.
Todos nós temos um exército de avós que sabem o nome dos rios todos na ponta da língua, mas não fazem a mínima ideia de para quê é que eles servem. Pura e simplesmente não são capazes de articular um raciocínio. Mas nós, os netos, é que somos burros, apenas porque não sabemos o nome da porra do rio.
Assim, da união destes dois factores, a estupidez genética por um lado, e a massificação da estupidez por outro, resultou isto. Um país onde, em termos sociais, a esperteza saloia – o tal chico-espertismo – se sobrepõe a qualquer comportamento mais ético. “Oh Pá, então se gaja se conseguiu pirar pró Brasil, voltou agora, e ainda a foram deixar a casa nem teve que pagar o táxi do aeroporto, é por que ela é mesmo esperta. Eu quero lá saber que ela roube. O dinheiro não é meu. É mesmo dela é que eu gosto.” Animal. Um país pobre de espírito, triste, desprovido de valores morais. Um país onde a acusação tem primazia sobre a união, onde ainda existe um “bufo” em cada um de nós. “Aqueles trabalham sete horas e eu trabalho oito, nem pensar nisso. Isso é que era bom, andarem-me cá a enganar. Vá mas é todos a trabalhar nove horinhas, pra ver se o patrão ainda junta algum antes de fechar a fábrica e, com o dinheiro que nos vai ficar a dever, ir abrir duas empresas, uma na Madeira e outra na Roménia.” Animal.
Mas nem tudo está perdido. Portugal é, felizmente, um país moribundo. Pode ser que morra. E, como não acredito na vida para além da morte, pode ser que morra de vez. De preferência sem deixar vestígios, que quem vier não tem culpa.
O último a sair apaga a luz e fecha a porta. Se faz favor.
domingo, outubro 09, 2005
POIS É
quarta-feira, outubro 05, 2005
FELIZ(MENTE)
segunda-feira, setembro 19, 2005
quinta-feira, agosto 11, 2005
quarta-feira, agosto 10, 2005
quinta-feira, agosto 04, 2005
AS MOTIVAÇÕES SUBJACENTES À IRRITAÇÃO DO SR. ÀLBÉRT NEGRANN
Estão numa de culto underground (debaixo do chão). Regra geral existem três géneros, devidamente tipificados, de pessoas (ou já não) que vivenciam de forma activa (alguns passiva) uma existência subterrânea, a saber: mineiros, trabalhadores e/ou clientes do metro e os mortos.
Contudo, constato que se trata de uma prática militante, reveladora de uma afinidade de ideais e premissas consubstanciadoras do conjunto de rituais que, qual força agregadora, vos une, e que, ó atroz redução, se sintetiza num singelo vocábulo: NEGRO.
Sinceramente, e aqui a culpa talvez até seja minha, não compreendo essa vossa apologia do negro. Talvez exista imanente um sincretismo original, ligado por um sistema de vasos comunicantes ao cordão umbilical do arquétipo da existência humana. Talvez, não sei...Permanece a dúvida. Mas pronto, permanece também a certeza. E permanece também a dúvida que resulta da coexistência, no mesmo plano, de duas realidades: a dúvida e a certeza. Como já devem ter percebido, entrando agora num esquema de implicações, restam-nos a dúvida, a certeza e, acima de tudo, a angústia resultante de uma dúvida tão permanente como a sua própria existência, sendo que esta subjaz à certeza que conduz à dúvida.
Assim, questiono eu, porquê só o negro???
Desejo-vos felizes putrefacções rectais."
quinta-feira, julho 21, 2005
COISAS QUE NÃO LEMBRA AO CONTRAPODER DE DEUS (DIABO)
O conjunto R é indutivo.
A adição e a multiplicação são comutativas;
A adição e a multiplicação são associativas;
A multiplicação é distributiva em relação à adição;
O zero é o elemento neutro da adição;
O elemento neutro da multiplicação é o um;
Todos os conjunto limitados são majorados e minorados, com excepção do conjunto vazio;
(...)
Exista quem escreva sobre estas merdas!!!!!!
Pior. Existe quem as leia!!!!!!
João Paulo não DIXIT!!!!
quarta-feira, julho 20, 2005
terça-feira, julho 19, 2005
segunda-feira, julho 18, 2005
JOÃOZINHO II
Alberto João Jardim não é inimputável, não é um jumento que zurra desabrido, não é um matóide inculpável, um oligofrénico, uma asneira em forma de humanóide, um erro hilariante da natureza.
Alberto João Jardim é um infame sem remissão, e o poder absoluto de que dispõe faz com que proceda como um canalha, a merecer adequado correctivo.
Em tempos, já assim alguém o fez. Recordemos. Nos finais da década de 70, invectivando contra o Conselho da Revolução, Jardim proclamou: «Os militares já não são o que eram. Os militares efeminaram-se». O comandante do Regimento de Infantaria da Madeira, coronel Lacerda, envergou a farda número um, e pediu audiência ao presidente da Região Autónoma da Madeira. Logo-assim, Lacerda aproximou-se dele e pespegou-lhe um par de estalos na cara. Lamuriou-se, o homenzinho, ao Conselho da Revolução. Vasco Lourenço mandou arrecadar a queixa com um seco: «Arquive-se na casa de banho».
A objurgatória contra chineses e indianos corresponde aos parâmetros ideológicos dos fascistas. E um fascista acondiciona o estofo de um canalha. Não há que sair das definições. Perante os factos, as tímidas rebatidas ao que ele disse pertencem aos domínios das amenidades. Jardim tem insultado Presidentes da República, primeiros-ministros, representantes da República na ilha, ministros e outros altos dignitários da nação. Ninguém lhe aplica o Código Penal e os processos decorrentes de, amiúde, ele tripudiar sobre a Constituição. Os barões do PSD babam-se, os do PS balbuciam frivolidades, os do CDS estremecem, o PCP não utiliza os meios legais, disponentes em assuntos deste jaez e estilo. Desculpam-no com a frioleira de que não está sóbrio. Nunca está sóbrio?
O espantoso de isto tudo é que muitos daqueles pelo Jardim periodicamente insultados, injuriados e caluniados apertam-lhe a mão, por exemplo, nas reuniões do Conselho de Estado. Temem-no, esta é a verdade. De contrário, o que ele tem dito, feito e cometido não ficaria sem a punição que a natureza sórdida dos factos exige. Velada ou declaradamente, costuma ameaçar com a secessão da ilha. Vicente Jorge Silva já o escreveu: que se faça um referendo, ver-se-á quem perde.
A vergonha que nos atinge não o envolve porque o homenzinho é o que é: um despudorado, um sem-vergonha da pior espécie. A cobardia do silêncio cúmplice atingiu níveis inimagináveis. Não pertenço a esse grupo.
JOÃOZINHO I
Somos todos Jardim por Sérgio Figueiredo
Há coisas que não se discutem. Por exemplo, este jornal há muito que deixou de tomar uma posição editorial sobre «as coisas» que Alberto João Jardim diz. Diga o que disser. No estilo boçal, arruaceiro ou até xenófobo. Não é para levar a sério. É impossível ficar indiferente, mas como a personagem - ou «a criatura», para usar expressão que lhe é familiar - está totalmente desprovida de credibilidade, ninguém lhe liga.
Toda a gente já alertou, pelo menos um milhar de vezes, para o facto de «ninguém o levar a sério» ser o grande problema. Pois isso transformou a figurinha no único cidadão inimputável com acesso diário aos «media».
Os que alertam, os que não ligam, são os mesmos que acabaram por reduzir a uma caricatura alguém que ocupa, por acaso há décadas, um cargo de soberania da nossa República.
Se esta pátria complacente tem o direito de eleger os seus palhaços do regime, os outros não têm nada a ver com isso. Para os outros países, para os povos e para os governos dos outros países, o Presidente do Governo Regional de uma Região Autónoma em Portugal é apenas isso - o máximo representante de uma região do país.
Como o nosso Estado continua uno e soberano, o ministro dos Negócios Estrangeiros não fez mais que a sua obrigação. Pedir desculpas à China e «deplorar as palavras» é o mínimo dos desagravos. Em nome dos portugueses.
E se o Presidente da África do Sul subisse a um palco de comício e gritasse: «Estão aí madeirenses? É mesmo bom para eles ouvirem, porque eu não os quero por aqui» - quem tinha a obrigação de defender os nossos imigrantes desse ataque aviltante e racista?
E se o governador de New Jersey também elaborasse sobre a globalização - «os madeirenses estão a entrar por aí», o que «está a prejudicar os postos de trabalho dos cidadãos americanos» - como proteger os milhares de compatriotas dessa fúria nacionalista, de «natureza comercial»?
Evidentemente, o Estado português. O que remete para este nível a solução para o «problema Alberto João».
A única vez que o Presidente da República o chama a Belém é para o sentar no Conselho de Estado.
O Procurador-Geral da República e o Mi nis tério Público escutam considerações racistas, contemplam a manifestação pública de xenofobia - nem um comunicado, menos ainda um processo de investigação.
A atitude de Freitas do Amaral e do Governo é uma gota de água, neste deserto institucional, em que não se percebe se domina a covardia, se o «deixa andar».
As manifestações de senilidade do doutor Alberto João repetem-se e agravam-se. Os covardes da Nação encolhem os ombros e encostam a consciência à democracia - afinal, ele tem as maiorias absolutas.
Santana Lopes e Paulo Portas também. No caso deles, a paciência esgotou em seis meses. A nossa República livra-se mais facilmente de um primeiro-ministro irresponsável que de um líder regional xenófobo.
Alberto João é claro por não querer chineses, indianos e ucranianos na «sua» Ilha: «Eu falo em nome dos nossos interesses. Se acham que devemos falir as empresas e entregar tudo aos estrangeiros».
Quantos dos nossos respeitáveis cidadãos, dos nacional-proteccionistas chique, pensam e defendem a mesma coisa? Não dizem palavrões em público, mas têm a mesma concepção do mundo.
Talvez a covardia e a complacência sejam a melhor das razões para «aguentar» Alberto João. A pior delas será, afinal, descobrir que cada português tem escondido um Alberto João dentro si.
quarta-feira, maio 11, 2005
O SILÊNCIO - PARTE II
segunda-feira, abril 04, 2005
O SILÊNCIO
quinta-feira, março 03, 2005
AVISO À MASTURBAÇÃO
quarta-feira, março 02, 2005
CONTRADIÇÕES
quarta-feira, fevereiro 16, 2005
O QUE O JERÓNIMO NÃO DISSE E QUERIA TER DITO OU O QUE ELE DISSE E NÃO QUERIA DIZER
sexta-feira, fevereiro 04, 2005
O BEBATE SOBRE O BEBATE A REBATE NO ESCAPARATE
- Elencar, por categorias, quais os principais pontos a analisar;
- Elaborar, ponto a ponto, um registo quantitativo das respostas dadas por cada candidato;
- Complementar cada um dos registos indicados no ponto 2 com uma apreciação de carácter normativo;
- Construir indicadores de análise, com base na informação recolhida nos pontos 2 e 3;
- Proceder à interpretação dos indicadores referidos no ponto 4;
- Elaborar um documento final que contivesse, para além da análise referida, um índice, uma introdução, uma metodologia, uma bibliografia, anexos, uma capa, duas capas, uma contracapa, uma folha com uma frase ( ou duas) de outra pessoa e que, de preferência, fosse escrita em times new roman, tamanho 12, com espaçamento1,5;
- Enviar o documento referido no ponto 6 a um juri, que seria responsável pela avaliação do seu conteúdo;
- Aguardar, na melhor das hipóteses, nove semanas pela deliberação do juri referido no ponto 7;
- Publicar o documento.
Posto isto, a abordagem pela perspectiva científica não me pareceu exequivel, pelo menos em tempo útil.
Fiquei, então, de mãos atadas. Não sabia o que fazer. Mas o tempo urgia, algo teria de ser feito. Uma força superior impelia-me a comentar, a emitir a minha opinião, e eu, eu nada, nem uma mísera opinião sobre um assunto tão importante como este. De súbito, sou acometido de tremores corporais que rapidamente se tornam em violentas sacudidelas, dou por mim a rebolar no chão contorcendo-me de dores. Espumo ferozmente da boca, enquanto, em simultâneo, vomito alucinadamente tudo à minha volta. Ouvem-se gritos de pânico, sirenes dos bombeiros; uma correria frenética decorre à minha volta. Sou agredido, é a srª da limpeza
- então não é que me conseguiu cagar esta merda toda, que tanto trabalho deu a limpar!!!
Neste momento, já um olho me pendia junto ao lábio superior direito, e que eu tentava desesperadamente introduzir na boca por forma a tentar conservá-lo para uma posterior recolocação. Nisto, surgem na sala onde me encontro, dois homens vestidos de branco. Um era o anjo Gabriel e o outro o Roberto Leal. Agarraram-me e disseram
- Agora vais comnosco para um sitio melhor.
Desci as escadas pela janela e, cá fora, estavam estacionados três refulgentes sacos de feijão verde. Sentei-me naquele que me estava destinado, introduzi o meu cartão de pensionista na alça do lado esquerdo e arranquei a toda a velocidade seguido do anjo Gabriel, do Roberto Leal, da Srº da limpeza e do correspondente da TVI, que entretanto já lá estava a fazer um directo para o programa do Manuel Luis Gouxa.
Ainda não parei...
Mas, no fundo, quem é que quer saber a minha opinião sobre o que quer que seja?
Amputações do Fígado para todos
quinta-feira, janeiro 27, 2005
O DIREITO À INDIGNAÇÃO
quarta-feira, janeiro 26, 2005
AI PORTUGAL, PORTUGAL
quinta-feira, janeiro 20, 2005
DECLARAÇÃO DE ESCLARECIMENTO
No que concerne às calúnias e provocações, refira-se desde já a sua completa ineficácia relativamente a quaisquer fins que, eventualmente, pretendam atingir. Esta ineficácia relativa prende-se, em grande medida, com a índole dos agentes prevaricadores e que é facilmente inteligível, tomando apenas como base observações triviais quer do seu comportamento grotesco, quer de demonstrações de uma total incoerência e falta de objectividade que se manifestam nas suas tentativas de explanação de algo a que, muito vagamente, se podem assemelhar ideias.
Ele são trôpegas dissertações sobre temáticas cuja essência e respectiva abordagem ultrapassam, em muito, as capacidades até aqui demonstradas por este bando de osculadores-anais. A audácia destes desgraçados atinge o cúmulo na manifestação de total impunidade com que libertam para os outros as suas intestinais ideias que mais não são do que o resultado de um elaborado processo levado a cabo pelas enzimas presentes nos respectivos canais da merda.
Para gáudio da assistência, assiste-se também, a um desfilar de opiniões sobre os mais diversos assuntos sem que, as mesmas, tenham por alguém sido requisitadas. Situação esta que é, por si só, reveladora da prepotência com que esta canalha encara o mundo que a rodeia e, também, da mais do que manifesta inconsciência daquele que é o seu papel no mundo.
No entanto, acredito que este processo seja apenas o reflexo de uma fase difícil pela qual estes seres infectos estão a passar e que, com o devir e, se possível, a sua aniquilação, a terra será, de novo, um sítio melhor para viver.
(continua)
quarta-feira, janeiro 12, 2005
PARA VÓS, DESCRENTES.
Muere lentamente quien se transforma en esclavo del hábito,
repitiendo todos los días los mismos trayectos,
quien no cambia de marca, no arriesga vestir
un color nuevo y no le habla a quien no conoce.
Muere lentamente quien hace de la televisión su gurú.
Muere lentamente quien evita una pasión,
quien prefiere el negro sobre blanco
y los puntos sobre las "íes" a un remolino de emociones,
justamente las que rescatan el brillo de los ojos, sonrisas de los bostezos, corazones a los tropiezos y sentimientos.
Muere lentamente quien no voltea la mesa cuando está infeliz
En el trabajo, quien no arriesga lo cierto por lo incierto para ir detrás de un sueño,
quien no se permite por lo menos una vez en la vida, huir de los consejos sensatos.
Muere lentamente quien no viaja, quien no lee, quien no oye música,
quien no encuentra gracia en si mismo.
Muere lentamente quien destruye su amor propio, quien no se deja ayudar.
Muere lentamente, quien pasa los días quejándose de su mala suerte
o de la lluvia incesante.
Muere lentamente, quien abandonando un proyecto antes de iniciarlo,
no preguntando de un asunto que desconoce o no respondiendo
cuando le indagan sobre algo que sabe.
Evitemos la muerte en suaves cuotas,
recordando siempre que estar vivo exige un esfuerzo mucho mayor que el simple hecho de respirar.
Solamente la ardiente paciencia hará que conquistemos una espléndida felicidad.
Pablo Neruda
segunda-feira, janeiro 10, 2005
VIVA A LIBERDADE
Após uma sequência de pedidos emocionados e guerras atrozes, a Liberdade está de volta. Está de volta para não mais emudecer. Preparem-se os inimigos de EMRROIDHALL pois a vingança cairá sobre as suas cabeças de forma terrível e inesperada.
Sr. Flau, Sr ARV, Sr. Manel Maria, tremei, tende medo , muito medo, nada do que haveis até hoje enfrentado se compara à furía de um lutador pela liberdade enraivecido.
Irmão Bandido Original, estou de volta e pronto para a caminhada final para a vitória. Viva o Bandido Original, Viva Zurogoa
quinta-feira, janeiro 06, 2005
quarta-feira, janeiro 05, 2005
CONTRADITÓRIO I
Irmãos, escrevo-vos porque considero imperativo responder àqueles que, até agora, quase que impunemente, injustamente nos vilipendiavam. Ora, o maior desses energúmenos é o Sr. Flau. Esse "senhor" tem se dedicado a encher páginas e páginas do seu BLAGH(desculpem, blog, mas fugiram-me os dedos para a verdade) com mentiras e vitupérios sobre o nosso espaço de reflexão e, pior ainda, sobre a minha pessoa. Ele são considerações sobre a premência das nossa reflexões, conjecturas sobre a minha ocupação profissional, enfim, um autêntico fartar vilanagem no que ao direito à decência e ao bom nome diz respeito.
Assim, sr. Flau, o sr. que deve ser, pelo que se me é dado a conhecer, um autêntico PIDE DAS VELHINHAS, ponha-se no seu lugar e se possível vegete, dê ao mundo uma alegria com a sua catarse. Garanto-lhe que ninguém chorará a sua ausência, visto que ela nem se fará notar.
P.S. : Aquilo que o sr. tão alegremente recolhe pensando ser suco vaginal do pós-terceira idade, não mais é que, provavelmente, restos de um pâncreas rebentado.
segunda-feira, janeiro 03, 2005
O nosso espaço já e conhecido
"Anonymous said...
Sr. Alexandre Varela, já tive a oportunidade de visitar os blogs por si indicados e quero-lhe agradecer por isso. Pormenorizando digo-lhe que, e em primeiro lugar, o blog colectivotransgressao é algo de maravilhoso, sublime, fantástico, emocionante, apaixonante, delirante, lindo, agradabilissimo, intelegentíssimo, belo, poderosíssimo, enfim, não existem adjectivos suficientes e suficientemente fortes para descrever este blog. A minha existência mudou desde que visitei o blog colectivotransgressao, agora sim sou uma pessoa realizada. O criador do blog colectivotransgressao deve ser algo de maravilhoso, sublime, fantástico, emocionante, apaixonante, delirante, lindo, agradabilissimo, intelegentíssimo, belo, poderosíssimo. Por outro lado o blog Anda cá que eu nao te aleijo parece-me mal organizado, débil no conteúdo, pouco inteligente, feio, mal-cheiroso, a raiar a bossalidade,nada rigoroso, resumidamente, horrivelmente merdoso. Surge-me como um espaço ( se é que assim lhe podemos chamar) cuja necessidade de existência eu questiono. Considero até que deveria Haver uma intervenção, o mais rápido possível, por parte das autoridades competentes, no intuito de erradicar o blog Anda cá que eu nao te aleijo e, se possivel, tambem o seu autor. No que à minha opiniao sobre ele diz respeito vou, por motivos de sanidade mental, abstrair-me de fazê-lo. HASTA..."
17:30